• Foto: Patrick Cassiano | Blog Regional
  • 01 // Nov // 2018
  • 08h33

Um dos policiais acusado de abuso de autoridade e lesão corporal diz que já provou que é inocente e que estava trabalhando para manter a ordem pública

O Ministério Público publicou ontem (30) em seu site institucional uma matéria trazendo a informação de que dois policiais militares lotados na 46ª CIPM teriam sido denunciados por aquele órgão por abuso de autoridade e lesão corporal. De acordo com o MP, a denuncia pede o afastamento dos militares e suspensão do porte de arma, em caráter limirar, por suposta intimidação de testemunhas. Conforme informações divulgadas no site do MP, caso a Justiça acate o pedido do MP, um deles pode ser afastado liminarmente por intimidação de testemunhas. O promotor de Justiça Ruano Fernando da Silva Leite pediu que a Justiça determine o afastamento de um dos réus e suspenda seu porte de arma. Ele e o outro acusado foram acionados pelo uso de violência excessiva contra Neilson Coelho Pires, agredido durante uma partida de futebol. Conforme a ação no dia 11 de setembro de 2017, os réus faziam o policiamento durante uma partida de futebol no Estadio Edílson Pontes, quando foram acionados para controlar um tumulto entre torcedores na arquibancada. Segundo o promotor Ruano Leite, durante a abordagem, os policiais “agrediram Neilson com golpes de cassetete na cabeça, costas e braço”. O L12 Sudoeste teve acesso à um dos dois PMs acusados do caso, onde ele nos informou que tem muito apreço pela Justiça Livramentense e confia cegamente no trabalho Dela, mas revelou que o cenário justo da ocorrência policial na Final do Campeonato Rural de 2017 não foi o relatado no texto que circulou nos principais sites da Bahia nesta terça-feira (30). A suposta vítima dos policiais militares, Neilson, ao final da partida, deslocou-se da arquibancada onde se encontrava a sua torcida, Nado de Cima, para intimidar a torcida do Monteiro e provocar tumulto. Naquele deslocamento agrediu fisicamente duas mulheres, identificadas por Angelita e Jéssica, uma delas estava com uma criança de colo. Segundo elas mesmas relataram na Delegacia, foram agredidas covardemente por Neilson com tapas, palavrões e empurrões, mesmo carregando uma criança de colo, conforme Boletim, ao qual o L12 teve acesso (veja anexo).

  • Foto: Divulgação
  • 01 // Nov // 2018
  • 08h33

A própria torcida do time do Monteiro pediu socorro aos pelo menos 10 policiais presentes no Estádio. Quando os policiais chegaram ao local a confusão já envolvia pelo menos 10 torcedores, que queriam linchá-lo por ter agredido aquelas duas mulheres, na frente da criança. O fato foi presenciado pelos quase 3 mil torcedores presentes. Foi necessário pelo menos 5 dos 10 policiais para conter a euforia do agressor daquels duas Senhoras. Não satisfeito com a ação dos policias, que estavam ali com a finalidade de manter a paz e harmonia entre as torcidas, a vítima, que na verdade seria réu, abriu processo contra os dois policiais mais populares e conhecidos na cidade, um deles ajudou a imobilizar Neilson e outro nem participou diretamente da ação, relatou uma policiais acusados pelo MP. Ele relatou ainda que recebeu com surpresa a noticia de pedido de seu afastamento do cargo e suspensão do porte de arma. Segundo ele, é um cidadão bastante querido pela sociedade de bem de Livramento de Nossa Senhora e que se sente tão à vontade com a população que não tem hábito de andar armado fora do serviço policial militar, possui comportamento excepcional em seu histórico profissional. Relatou também que durante a ação no Estádio em nenhum momento fez uso de arma de fogo, nem teve qualquer problema envolvendo armas durante os seus 15 anos de polícia, por isso se sentiu surpreso com o pedido. Disse que o Estádio não possui câmeras de segurança e como tem certeza de sua inocência irá pedir perícia de possíveis imagens que foram divulgadas no texto. Em relação aos hematomas no corpo de Neilton já foi esclarecido o que ocorreu e o responsável já teria se acusado, tando no inquérito feito na Delegacia, quando no processo administrativo realizado na 46ª CIPM. "O caso está nas mãos do Juiz, que nos deu 15 dias para apresentar nossa defesa. Fui notificado e todos os documentos já foram entregue à nossa defesa, o caso também está sendo acompanhado pela ASPRA e AJUPM). Ele ainda disse ao site que o envolvido, Neílson, já foi denunciado em diversas ocorrências registradas na Delegacia de Polícia Civil de Livramento, por envolvimentos em diversas confusões e ameaça, uma delas registrada coincidentemente no dia 11 de setembro de 2018, exatamente um ano após o episódio ocorrido no Estádio.



Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.



Deixe seu comentário