A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (15), a Operação Buckshot, com o objetivo de cumprir cinco mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de praticar caça ilegal no interior do Parque Nacional e do Refúgio de Vida Silvestre de Boa Nova, duas unidades de conservação federais localizadas no município de Boa Nova, sudoeste da Bahia. As investigações tiveram início no começo de 2025, a partir de levantamentos e diligências previamente conduzidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que identificaram cinco indivíduos envolvidos, de forma habitual, em atividades de caça e abate de animais silvestres nas regiões de Pé da Ladeira e Icó, ambas situadas dentro das referidas áreas de conservação. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidas carcaças de animais silvestres, carabinas de pressão, pólvora, chumbo para munição de caça e diversos petrechos utilizados na atividade ilegal. As unidades de conservação citadas são consideradas áreas federais de proteção integral do meio ambiente, e quaisquer atividades ambientais ilícitas desenvolvidas em seu interior podem ser consideradas crimes federais. Os investigados poderão responder pelos crimes de caça ilegal em unidade de conservação federal, posse irregular de arma de fogo e associação criminosa.

Na manhã desta segunda-feira (08/04/2024), uma operação coordenada pela Companhia Independente de Policiamento Tático da Região Sudoeste (CIPT-SO) resultou na desarticulação de um esquema de posse ilegal de armas de fogo no município de Boa Nova, às margens da BR 116. A ação foi desencadeada após o recebimento de informações sobre uma casa que estaria sendo utilizada como depósito para esconder cargas roubadas. Após investigações, as equipes policiais se deslocaram até o endereço indicado e constataram a veracidade da denúncia. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram um indivíduo que se identificou como caseiro da propriedade. Ele conduziu as equipes até uma segunda residência, onde foram encontradas diversas armas de fogo, munições de diferentes calibres, simulacros de armas, além de outros indícios de atividade criminosa. O caseiro alegou que o proprietário da casa aparecia esporadicamente, trazendo mercadorias e informando que se tratava de objetos de mudança, sem permitir que ele tivesse acesso ao interior do imóvel. Entre o material apreendido, estão revólveres, espingardas, rifles, munições, rádios comunicadores, aparelhos de detecção e bloqueio de sinais, além de equipamentos de monitoramento. Todo o material, juntamente com o conduzido, foi apresentado na delegacia local para adoção das medidas cabíveis pela autoridade competente.