• Foto: Reprodução
  • 25 // Ago // 2022
  • 13h30

Datafolha: Lula lidera disputa presidencial com 61% na BA; Bolsonaro tem 20% e Ciro 7%

A pesquisa Datafolha, contratada pelo grupo Metrópole, aponta que, se a eleição presidencial fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 61% das intenções de votos. Já o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme publicou o Metro1, teria 20%, e Ciro Gomes (PDT) teria 7%. Ainda segundo o Metro1, o levantamento estimulado aponta ainda que Simonet Tebet (MDB) e Felipe d’Avila (NOVO) teria 1%, cada um. Pablo Marçal (Pros), Léo Péricles (UP), Vera (PSTU), Soraya Thronicke (UNIÃO), Roberto Jefferson (PTB) e Sofia Manzano (PCB) não pontuaram. Branco, nulos e nenhum somaram 5%, já 4% não souberam responder. Na pesquisa espontânea, Lula também lidera com 54%, e Bolsonaro tem 18%. Ciro Gomes aparece com 3%, e Tebet com 1%. Outras respostas somaram 1%. Brancos, nulos e nenhum são 4%. Já 18% não souberam responder. A pesquisa ouviu 1008 eleitores, e foi feita entre 22 e 24 de agosto. A margem de erro é 3 pontos. O nível de confiança é de 95%. A consulta está registrada no TSE : BA- 01548 /2022 e BR-05675/2022.

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  • 25 // Ago // 2022
  • 13h00

Bahia tem maior nº de mortes violentas no 1º semestre no Brasil

A Bahia foi o estado brasileiro que registrou a maior quantidade de mortes violentas no primeiro semestre de 2022, conforme mostra o índice nacional de homicídios criado pelo g1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25). Em números absolutos, o estado contabilizou 2.630 mortes violentas (homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte) entre janeiro e junho deste ano. Destas, 2.557 foram enquadradas como homicídio doloso, 43 como latrocínio e 30 como lesão corporal seguida de morte. O mês mais violento de 2022, conforme o Monitor da Violência, foi março, com 498 crimes, seguido do mês de maio, que contabilizou 461 mortes violentas. O estado que teve a segunda maior quantidade de mortes violentas em 2022 foi Pernambuco, com 1.854 casos. São Paulo, com 1.592 casos. Em seguida vieram São Paulo (1.592) e Rio de Janeiro (1.515).

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  • 25 // Ago // 2022
  • 12h30

Ex-aluno mata professora a facadas para se vingar de bronca durante aula

A professora Cleide Aparecida dos Santos, de 60 anos, foi morta a facadas dentro de casa na manhã da última quarta-feira (24), em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. O autor do crime, segundo a polícia, é um ex-aluno de 24 anos que buscava vingança por ter levado broncas durante as aulas. Ele foi preso horas depois do crime. O rapaz, que não teve o nome divulgado, estava encapuzado e invadiu a casa da vítima pela janela. Quando ela percebeu que o homem estava dentro do imóvel, chamou seu filho, que foi também foi ferido no braço durante o ataque. O ex-aluno fugiu do local pulando um muro. O Corpo de Bombeiros chegou a socorrer a professora, mas ela não resistiu e morreu no hospital. O criminoso, que machucou o pé durante a fuga, foi localizado pela Polícia Militar após procurar atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O major da Polícia Militar Israel Rodrigues disse ao g1 que o ex-aluno levou uma broncas em sala de aula, por mau comportamento. Ele foi aluno de Cleide Aparecida em 2021, mas ela não trabalhava mais no colégio desde janeiro deste ano. “O rapaz disse que guardava uma raiva muito grande por parte da professora, pois era sempre chamado a atenção porque bagunçava em aula e vendia drogas nas imediações do colégio, além de ser levado para a coordenação do colégio”, detalhou o major. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) informou que Cleide Aparecida era servidora efetiva da rede estadual de ensino desde 1985, tendo dedicado 37 anos de sua vida à Educação goiana. Atualmente, atuava como profissional de apoio no Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) Horácio Antônio de Paula, na formação dos alunos da Educação Especial.

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  • 25 // Ago // 2022
  • 12h00

Lula monta estratégia para tentar superar Bolsonaro no Jornal Nacional

Coordenadores da campanha de Lula (PT) ao Planalto avaliam a entrevista ao Jornal Nacional nesta quinta-feira (25) como o “espaço” mais importante que o petista terá na corrida eleitoral, devido ao alcance que o programa tem entre o eleitorado. A informação é do blog de Bela Megale, do jornal “O Globo”. De acordo com a publicação, a estratégia do petista será focar na economia e seguir um tom pacificador. Além disso, Lula não fará “recortes”, como os evangélicos, a menos que seja provocado sobre. Lula também se preparou para falar sobre temas delicados, como as acusações na Operação Lava Jato. O treinamento para isso foi feito pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins. Os outros temas foram trabalhados com o petista pela coordenador do programa de governo, Aloizio Mercadante. Além disso, o responsáveis pela comunicação também participaram do processo, como o marqueteiro Sidonio Palmeira, Franklin Martins, Edinho Silve, Rui Falcão, Ricardo Amaral e José Chrispiniano.

  • Foto: Wilker Porto - Agora Sudoeste
  • 25 // Ago // 2022
  • 11h30

Bancários podem entrar em greve nacional

Desde junho deste ano, bancários e bancárias de todo o Brasil estão em plena Campanha Nacional Unificada para a manutenção e renovação dos direitos da categoria. Até o momento foram 14 rodadas de negociações com a Federação Nacional dos Bancos e, apesar da tentativa de diálogo, os bancos ignoraram a maioria das reivindicações. Durante as reuniões, eles propuseram retirar direitos adquiridos historicamente pela classe, além de ofereceram um reajuste de 5,8% no salário, um porcentual bem abaixo da inflação. Os principais pontos reivindicados são: Garantia dos empregos, proteção aos trabalhadores adoecidos, contratação de mais bancários, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral e tratamento daqueles que ficaram com sequelas da Covid-19.

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  • 25 // Ago // 2022
  • 11h00

Pesquisa Datafolha: 47% aprovam atual gestão do governador Rui Costa na Bahia e 16% reprovam

O Instituto Datafolha realizou 1008 entrevistas no Estado da Bahia, distribuídas em 63 municípios, entre os dias 22 e 24 de agosto, levantamento este encomendado pela Rádio "Metrópole", o qual revelou que 47% dos entrevistados aprovam a gestão do governador Rui Costa (PT) na Bahia, 16% reprovam e 33 % a avaliam como regular. A aprovação ao governador é mais alta entre os católicos (54%, ante 37% entre os evangélicos), entre os simpatizantes do PT (57%) e entre os eleitores de Jerônimo (70%). Por outro lado, as taxas de reprovação mais altas estão entre os eleitores de João Roma, do PL (33%). Entre os eleitores de ACM Neto, os índices de aprovação de Rui Costa são semelhantes aos encontrados entre os eleitores baianos: 46% aprovam a gestão Rui Costa, 35% consideram regular e 17% reprovam. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral como os códigos BA-01548/2022 e BR-05675/2022.

  • Foto: Divulgação
  • 25 // Ago // 2022
  • 10h00

Comandantes das polícias militares se reúnem com TSE para tratar de segurança nas Eleições 2022

A segurança das Eleições 2022 foi pauta principal de uma reunião realizada nesta quarta-feira (24), em Brasília (DF), entre os comandantes-gerais das polícias militares do Brasil e os ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski, presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na reunião de alinhamento foi destacada a importância das corporações policiais militares para garantir a segurança no pleito eleitoral que se aproxima. O presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais (CNCG), coronel Paulo Coutinho, também no comando da Polícia Militar da Bahia (PMBA), participou do encontro e destacou o papel das PMs na garantia do exercício da cidadania e do estado democrático de direito. “A reunião foi muito positiva. As Polícias Militares realizam o policiamento ostensivo antes, durante e após o pleito eleitoral em todo o País, além de apoiar à logística e às demandas de segurança pública da Justiça Eleitoral. Nossas corporações estão plenamente preparadas para garantir a segurança das Eleições 2022”, destaca coronel Paulo Coutinho.

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  • 25 // Ago // 2022
  • 09h30

Eleições 2022: Horário eleitoral em rádio e televisão começa nesta sexta (26)

O horário eleitoral em rádio e televisão acontece entre os dias 26 de agosto e 30 de setembro. As campanhas começaram oficialmente nesta semana (16). A Justiça Eleitoral recebeu mais de 28 mil inscrições para candidaturas. A distribuição de material gráfico, as caminhadas e propagandas em mídias impressas e internet estão autorizadas até 1° de outubro, véspera das eleições. No dia da votação, a propaganda eleitoral é proibida. O tempo é calculado conforme a representatividade dos partidos políticos na Câmara dos Deputados. Conforme o cálculo, a distribuição do tempo diário dos candidatos nos blocos de propaganda ficou estabelecida assim: - Luiz Inácio Lula da Silva (3 minutos e 39 segundos) - Coligação Brasil da Esperança, formada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV), Federação PSOL/Rede, Solidariedade, PSB, AGIR, Avante e Pros; - Jair Bolsonaro (2 minutos e 38 segundos) - Coligação Pelo Bem do Brasil (PL, PP e Republicanos); - Simone Tebet  (2 minutos e 20 segundos) - Coligação Brasil para Todos (MDB e Federação PSDB-Cidadania e o Podemos; - Soraya Thronicke (2 minutos e 10 segundos) - União Brasil; - Ciro Gomes (52 segundos) - PDT; - Roberto Jefferson (25 segundos) - PTB e Felipe D’Avila (22 segundos ) - Novo. Ordem do primeiro dia: No dia 26 de agosto, primeiro dia do horário eleitoral, a ordem de apresentação dos candidatos à Presidência da República será a seguinte: Roberto Jefferson, Soraya Thronicke, Felipe D'Avila, Lula, Simone Tebet, Bolsonaro e Ciro Gomes. 

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  • 24 // Ago // 2022
  • 16h00

Governo planeja transferir imóveis federais para fundo com sócio privado

O Ministério da Economia planeja transferir imóveis federais para um fundo de investimento com participação de sócios privados. As conversas entre governo e mercado financeiro para a primeira experiência do tipo já começaram e o lançamento está previsto para ainda este ano. O modelo é uma aposta da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) para impulsionar negócios com esses ativos, mas em uma escala ainda bem longe do potencial de venda de R$ 1 trilhão em imóveis já citados pelo chefe da equipe econômica no início do governo. O universo de imóveis considerados alienáveis pelos técnicos reúne cerca de R$ 97 bilhões, mas nem toda carteira será colocada à disposição de forma imediata. A ideia do governo é lançar alguns fundos para ir testando o modelo. Embora previsto na lei desde 2015, o formato nunca foi aplicado na prática devido a uma série de discussões preparatórias.

O Ministério da Economia planeja transferir imóveis federais para um fundo de investimento com participação de sócios privados. As conversas entre governo e mercado financeiro para a primeira experiência do tipo já começaram e o lançamento está previsto para ainda este ano. O modelo é uma aposta da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) para impulsionar negócios com esses ativos, mas em uma escala ainda bem longe do potencial de venda de R$ 1 trilhão em imóveis já citados pelo chefe da equipe econômica no início do governo. O universo de imóveis considerados alienáveis pelos técnicos reúne cerca de R$ 97 bilhões, mas nem toda carteira será colocada à disposição de forma imediata. A ideia do governo é lançar alguns fundos para ir testando o modelo. Embora previsto na lei desde 2015, o formato nunca foi aplicado na prática devido a uma série de discussões preparatórias.

VEJA QUE IMÓVEIS O GOVERNO PODE TRANSFERIR PARA O FUNDO
Os imóveis elegíveis são aqueles que não possuem um fim específico, sejam eles terrenos, galpões ou prédios desocupados. As destinações possíveis variam entre logística, desenvolvimento de empreendimentos residenciais e espaços comerciais. O Ministério da Economia já contratou a B3 para fornecer assessoria técnica e apoio operacional na promoção da sessão pública de licitação que selecionará os consórcios administradores dos fundos. O próximo passo é concluir a seleção dos imóveis que integrarão o cardápio do primeiro edital. O programa será batizado de “Incorpora, Brasil – Fundos Imobiliários Federais”. A Secretaria Especial de Desestatização, Desenvolvimento e Mercados, que administra os imóveis da União, tem discutido internamente a criação de ao menos dois fundos: um logístico, com imóveis e terrenos próximos a rodovias e outros locais estratégicos para a movimentação de mercadorias, e outro comercial, com edificações atrativas para esse tipo de negócio. No fundo logístico, por exemplo, devem ser incluídos ativos como galpões e terrenos. Entre os exemplos obtidos pela Folha está um terreno de 256 mil metros quadrados em Uberlândia (MG), onde há também um galpão de 26 mil metros quadrados. Outro imóvel selecionado é um terreno de 40,4 mil metros quadrados em Bernardino de Campos (SP), que abriga um galpão de 17,1 mil metros quadrados. Há ainda a oferta de um terreno de 87,7 mil metros quadrados em Birigui (SP), sem benfeitorias. No fundo comercial, o cardápio ainda não está fechado, mas há a expectativa de incluir construções em localidades nobres de Brasília, capital federal. Futuramente, outros fundos com perfis específicos poderão ser lançados, uma vez que a União tem hoje uma carteira ampla, que inclui também apartamentos e terrenos em áreas residenciais. O Congresso também aprovou neste ano uma autorização para que imóveis administrados pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) também sejam alienados por meio dos fundos, desde que os rendimentos sejam revertidos à Previdência Social.

ENTENDA O QUE MUDARIA COM OS FUNDOS DE INVESTIMENTO
Para integrantes do governo, o uso dos fundos de investimento dará mais flexibilidade tanto à União quanto aos investidores interessados. Hoje, na venda direta, a administração federal cobra o pagamento à vista do valor integral do imóvel, sem financiamento, o que é um entrave para compradores dados os valores envolvidos. Há também dificuldade na gestão desses ativos, que acabam se deteriorando com o tempo. Sob a administração dos fundos, a aposta do governo é que os imóveis possam ser desmembrados, revitalizados ou gerenciados de maneira a viabilizar negócios mais atrativos para potenciais interessados em alugá-los ou comprá-los. Defensores do formato argumentam que a União não tem como fazer isso sozinha, pois não tem “vocação de imobiliária”. Na largada, os fundos devem ser constituídos com 90% de participação da União e 10% de sócios privados. Enquanto o governo integraliza suas cotas com os imóveis, os sócios privados colocarão sua parte em dinheiro, que será usado para bancar estudos e estratégias de desenvolvimento dos ativos. No futuro, os fundos poderão emitir novas cotas para captar mais recursos junto ao setor privado e conseguir fazer reformas ou desenvolver projetos que contribuam para tornar os imóveis ainda mais atrativos para investidores. A expectativa do governo é que, com uma gestão profissional, as cotas se valorizem, beneficiando a União. Os ganhos, porém, não serão imediatos. As regras de funcionamento de um FII (Fundo de Investimento Imobiliário), regidas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), impedem o resgate antecipado de cotas, mas o governo pode, se quiser, vendê-las a preço de mercado e lucrar com a valorização. A União também receberá dividendos, pagos a partir da rentabilidade desses fundos com vendas e aluguéis. No entanto, os próprios editais de criação dos fundos devem prever uma espécie de prazo de carência até o início dos repasses, para permitir a maturação das operações antes de se começar a remunerar os investidores. Mesmo assim, há a expectativa de que os rendimentos sejam superiores ao obtido com a venda direta dos imóveis pela União, que tem rendido cerca de R$ 200 milhões ao ano. GOVERNO JÁ SONDOU INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, COMO BTG PACTUAL E ITAÚ BBA A avaliação do governo é que o apetite pela criação dos fundos é grande. Em sondagens feitas no início do ano, participaram representantes de 14 instituições financeiras que atuam nesse mercado, entre elas Genial Investimentos, Itaú BBA, Santander Asset e BTG Pactual. Os preparativos finais para o lançamento do programa são discutidos na esteira de uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) que, na prática, facilitou os planos de Guedes de avançar na venda de imóveis do governo federal. Conforme mostrou a Folha, o plenário da Corte de contas liberou o governo federal a transferir imóveis públicos de propriedade da União para um fundo privado sem que essa operação precise ser registrada no Orçamento. A liberação abriu divergências internas entre técnicos do próprio tribunal. A defesa de uma das secretarias do TCU era de que as operações fossem incluídas no Orçamento, inclusive para que os aportes passassem pelo crivo do Legislativo. Outra área argumentou que o registro não era necessário porque a transação não envolve movimentação de recursos financeiros —posição que acabou prevalecendo. A deliberação ocorreu após uma consulta formulada pelo Ministério da Economia sobre como registrar a operação, que consiste no uso dos imóveis para a integralização de cotas de FII —na prática, repassar os bens para o fundo. Um dos temores entre os defensores da medida era o de que a integralização das cotas precisasse disputar espaço dentro do teto de gastos (regra que limita o avanço das despesas federais à inflação). Sem passar pelo Orçamento, não haverá esse risco. O próprio tribunal, porém, ressaltou que, quando a União resgatar suas cotas dos fundos ou receber dividendos, as receitas obtidas precisarão estar no Orçamento. O processo no TCU foi relatado pelo ministro Jorge Oliveira, que já foi ministro-chefe da Secretaria-Geral do governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele era próximo ao presidente, que o indicou para ocupar uma cadeira no tribunal.

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  • 24 // Ago // 2022
  • 15h00

Ministros do STF dizem que Bolsonaro pode dialogar com Moraes, mas que crimes não estão liberados

O fato de Jair Bolsonaro (PL) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estabelecerem pontes na tentativa de manutenção de um diálogo institucional civilizado não significa que o Código Penal foi suspenso e que aliados do presidente da República vão poder cometer crimes impunemente. A opinião é de magistrados da Corte, que criticam a conclusão de que Moraes teria interrompido uma tentativa de entendimento de Bolsonaro com ele ao determinar uma operação de busca e apreensão na casa de empresários bolsonaristas que pregavam o golpe militar. De acordo com um dos ministros do STF, não há como estabelecer uma trégua que implique na aceitação de ameaças à ordem democrática e ao Estado de Direito, um dos crimes mais graves previstos na Constituição. Em seu artigo 5º, a Carta Magna afirma que constitui crime inafiançável o atentado contra a ordem constitucional e o estado Democrático. Assim, o diálogo entre Bolsonaro e Moraes pode seguir, mas, de acordo com colegas do ministro no STF, precisa se dar em um ambiente civilizado. O que bolsonaristas querem, disse o mesmo magistrado, de maneira figurada, é “ordem para matar”, mas ela “não será dada”. Integrantes do governo Bolsonaro que ainda apostam em algum tipo de entendimento afirmam que o diálogo com o STF nunca abrangeu inquéritos policiais, mas, sim, a transparência das urnas. E que as tentativas de um acordo em torno do tema devem seguir.

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  • 24 // Ago // 2022
  • 14h00

Câmara fica ‘mais negra’ com registro de candidaturas de 2022

O número de parlamentares negros na Câmara dos Deputados aumentou mesmo antes da eleição. A atual composição da Casa contava com 122 deputados federais declarados pardos ou pretos (23,8%), quantidade que agora subiu para 134 (26,1%). Isso porque 42 parlamentares eleitos como brancos em 2018, entre titulares e suplentes que assumiram o cargo durante a legislatura, fizeram essa alteração nos registros apresentados para o pleito deste ano. Outros 29, por sua vez, foram eleitos como pretos ou pardos e, nesta edição, se registraram como brancos —há ainda um deputado que se considerava pardo e agora mudou a autodeclaração para indígena. Ao todo, 77 dos atuais deputados alteraram a declaração de cor para concorrer neste ano. São 15,5% dos 497 parlamentares em exercício que tentam um novo mandato, independentemente do cargo a que concorrem agora.

O número de parlamentares negros na Câmara dos Deputados aumentou mesmo antes da eleição. A atual composição da Casa contava com 122 deputados federais declarados pardos ou pretos (23,8%), quantidade que agora subiu para 134 (26,1%). Isso porque 42 parlamentares eleitos como brancos em 2018, entre titulares e suplentes que assumiram o cargo durante a legislatura, fizeram essa alteração nos registros apresentados para o pleito deste ano. Outros 29, por sua vez, foram eleitos como pretos ou pardos e, nesta edição, se registraram como brancos —há ainda um deputado que se considerava pardo e agora mudou a autodeclaração para indígena. Ao todo, 77 dos atuais deputados alteraram a declaração de cor para concorrer neste ano. São 15,5% dos 497 parlamentares em exercício que tentam um novo mandato, independentemente do cargo a que concorrem agora. A mudança ocorre às vésperas da primeira eleição nacional na qual haverá destinação de dinheiro do financiamento de campanha para candidaturas de pessoas negras. Considerando todos os cargos em disputa, 1.342 postulantes mudaram a autodeclaração racial no novo pedido de candidatura, em relação à que haviam apresentado no pleito anterior. Isso representa 21,1% daqueles que concorreram em 2018 e voltaram a se candidatar neste ano. A troca mais frequente foi de branca para parda (549). Em dezembro de 2021, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou resolução que estabeleceu regras de distribuição dos recursos do fundo eleitoral para este ano. As legendas precisam distribuir o dinheiro para financiamento de campanha de forma proporcional para candidatos negros e brancos, levando em consideração o número de postulantes em cada partido. Além disso, a partir deste ano os votos dados a candidatas mulheres ou a candidatos negros para a Câmara dos Deputados serão contados em dobro na definição dos valores do fundo partidário e do fundo eleitoral distribuídos aos partidos políticos. A medida será válida até 2030. Para o cálculo, o TSE considera candidaturas negras aquelas registradas pelos postulantes autodeclarados como pretos ou pardos. A disputa por uma vaga na Câmara terá neste ano um recorde de participação de candidatos declarados negros. Foram inscritos 4.932 postulantes pardos ou pretos, o equivalente a 47,7% do total. No pleito anterior, eram 3.561 concorrentes negros, ou 41,7%. Diante das novas regras, o Brasil registrou também um recorde no total de candidaturas de pessoas negras e de mulheres em uma eleição geral (49,6% e 33,4%, respectivamente). Reportagem da Folha no mês de junho revelou que registros irregulares na identificação racial de políticos inflaram de maneira artificial a quantidade de negros entre os 513 membros da Câmara dos Deputados. Segundo dados oficiais do TSE, foram eleitos 124 deputados negros em 2018. Levantamento da Folha, contudo, mostra que esse número era menor. A reportagem procurou 38 deputados que se autodeclararam negros na época (como pretos ou pardos), mas que teriam dificuldade de passar por uma banca de heteroidentificação, como as que avaliam se uma pessoa pode se inscrever como cotista num vestibular. Oito deles afirmaram que são brancos e que houve erro no registro da candidatura. Os demais não se manifestaram. Ou seja, de acordo com essas respostas, o total de negros diminuiria no mínimo para 116, mas poderia cair para até 86. Desses oito, apenas a deputada Mariana Carvalho (Republicanos-RO) manteve a autodeclaração como parda neste ano. Jorge Solla (PT-BA), Fábio Mitidieri (PSD-SE), Luiz Lima (PL-RJ), Léo de Brito (PT-AC), Zé Carlos (PT-MA), Flávio Nogueira (PT-PI) e Ricardo Teobaldo (Podemos-PE) se registraram como brancos. O MPE (Ministério Público Eleitoral) notificou os diretórios de todos os partidos políticos no estado de São Paulo e cobrou esclarecimentos sobre erros nos dados raciais no registro de candidatos a deputado federal. Na ação, que teve como base o texto do jornal, o MPE solicita que as legendas retifiquem dados de parlamentares com mandato em curso e adotem medidas para evitar a inserção errada de novos dados. Até o momento, pelo menos 29 desses deputados federais que estavam registrados como negros em 2018 corrigiram a autodeclaração e se registraram como brancos para o atual pleito. A Folha fez um novo levantamento e entrou em contato com os 42 deputados em exercício que mudaram a autodeclaração de branco para negro nos registros para a eleição de 2022. Eles foram questionados sobre a mudança e se eles se sentiam aptos a receber a verba destinada a candidaturas negras. Até a publicação da reportagem, seis retornaram. A maioria dos deputados que mudaram o registro de branco para negro em 2022 possivelmente teria dificuldades em passar por uma banca de heteroidentificação. Embora a questão racial no Brasil seja autodeclaratória, órgãos que aplicam políticas afirmativas costumam utilizar esse tipo de banca para evitar que o benefício vá para pessoas que não são identificadas socialmente como negras. Entre os políticos que responderam à reportagem, a assessoria do deputado Professor Israel Batista (PSB-DF) informou em nota que “a simples declaração do candidato como pardo no registro de sua candidatura não afeta a quantidade de recursos a ser destinada a ele pelo partido”. Segundo o texto, a prova disso é que a “ata da convenção eleitoral do PSB-DF não inclui o professor entre os que se autodeclaram negros para fins da destinação de recursos”. Outros dois parlamentares informaram que houve erro no preenchimento das informações e que já estavam providenciando uma petição para a alteração do registro. É o caso dos deputados Fernando Monteiro (PP-PE) e Christiane Yared (PP-PR). A assessoria do deputado Luís Miranda (Republicanos-SP) informou em nota que o registro do parlamentar está correto. “Nas eleições de 2018, o formulário foi preenchido por terceiros e a informação passou desapercebida. Em 2022, por regulamentação do TSE, foi necessário observar com maior atenção o preenchimento desse dado.” O deputado Denis Bezerra (PSB-CE) também confirmou a mudança no registro. “Entendi ser necessária a mudança para melhor retratar a minha cor/raça. Sou pardo”, disse. “Não há qualquer relação entre a recente mudança eleitoral citada com a minha declaração de cor, já que tendo ou não tendo verba destinada a candidaturas negras, continuarei sendo pardo.” O candidato Da Vitória (PP-ES) informou que fez a mudança porque anteriormente o registro estava errado. “Sou pardo, como consta em minha certidão de nascimento. Não considero a cor como algo determinante para receber recurso público. Fui fiel à minha raça”, afirmou o parlamentar. Além disso, 420 dos atuais deputados federais que são novamente candidatos não mudaram suas autodeclarações neste ano. Entre eles estão parlamentares como Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e Flávia Arruda (PL-DF), autodeclarados pardos. Assim, ambos também terão direito ao benefício destinado a pessoas negras. Procurada, a assessoria do Arthur Lira informou que ele não comenta o assunto.

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  • 24 // Ago // 2022
  • 13h00

Pablo Marçal diz que, se eleito, pretende zerar impostos de alimentos

O candidato à Presidência da República pelo PROS, Pablo Marçal, reafirmou na terça-feira (23) que pretende zerar os impostos de alimentos. Em visita à cidade de Carapicuíba, na Região Metropolitana de São Paulo, o candidato ressaltou ainda que os mais pobres são os que mais pagam impostos. “Quem mais paga imposto são os pobres. O governo tem o poder de baixar os impostos. A gente quer zerar o máximo possível de itens alimentícios que as pessoas mais pobres colocam em casa”, disse o candidato em conversa com moradores da cidade. Marçal, concedeu entrevista via telefone para Folha do DF. À tarde, foi a Carapicuíba e gravou material para a campanha política. À noite, foi entrevistado pela Gazeta do Povo.

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  • 24 // Ago // 2022
  • 12h54

Datafolha aponta vitória de ACM Neto no primeiro turno

A pesquisa Datafolha divulgada na tarde desta quarta-feira (24) aponta vitória do candidato a governador ACM Neto (União Brasil) ainda no primeiro turno. Com 54% das intenções de votos dos entrevistados, o ex-prefeito de Salvador continua na liderança entre os postulantes ao cargo. O Datafolha é o principal instituto de pesquisas do Brasil. Encomendado pela Rádio Metrópole, o levantamento do cenário estimulado mostra que 16% dos entrevistados apoiam o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, e 8% afirmam votar em João Roma (PL). A margem de erro é de três pontos percentuais. Os candidatos do PCB e do PCO, Giovani Damico e Marcelo Millet tiveram, cada um, 1%. Kleber Rosa do PSOL não pontuou. Com a soma das intenções de votos, os adversários de ACM Neto acumularam 26%. Os votos em branco e nulo somaram 10%. Os entrevistados que não souberam responder somaram 10%. A pesquisa foi feita entre 22 e 24 de agosto, e tem nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE : BA- 01548 /2022 e BR-05675/2022

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  • 24 // Ago // 2022
  • 12h30

Ciro empolga aliados após entrevista e agora mira programa de TV

A participação do candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) no Jornal Nacional, da Rede Globo, na noite desta terça-feira (23) foi recebida com euforia por sua equipe de campanha. O ex-ministro chegou a figurar no primeiro lugar mundial dos temas mais comentados no Twitter, com quase 170 mil tuítes. Com 7% na última pesquisa Datafolha, o candidato conta com o início da campanha de TV para subir nas pesquisas e ter chance de chegar ao segundo turno. O pedetista aposta em propostas chamativas, como a ideia de estabelecer uma renda mínima de R$ 1.000 e a taxação das grandes fortunas.

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  • 24 // Ago // 2022
  • 12h00

Deputado Robinson inaugura comitê e projeta vitória de Lula e Jerônimo: 'No 1° turno'

Candidato à reeleição para Assembleia Legislativa, o deputado estadual Robinson Almeida (PT) inaugurou, na noite desta terça-feira (23), o comitê central de sua campanha, em Salvador. No espaço, batizado de “Casa do Time de Lula”, apoiadores, militantes e simpatizantes poderão fazer a retirada de material, como praguinhas, santinhos, e reuniões de campanha. O parlamentar reafirmou seu compromisso com os trabalhadores, com a democracia e o desenvolvimento territorial e inclusivo na Bahia. Em discurso para apoiadores e militantes do PT, o ex-secretário de Comunicação nos governos Jaques Wagner afirmou que acredita na vitória de Lula e Jerônimo no 1° turno. Robinson destacou a força eleitoral do PT e do grupo político liderado pelo governador Rui Costa e pelo senador Jaques Wagner. “A gente percebe é nas ruas, é dialogando com as pessoas, o apoio ao presidente Lula, o apoio ao PT, o apoio a Jerônimo Rodrigues, que representa o projeto coletivo, iniciado no governo Jaques Wagner, continuado por Rui Costa, e que será fortalecido e ampliado por ele, Jerônimo governador, na parceria com Lula presidente”, iniciou. “E essa força pulsante que a gente ver nas ruas tem deixado desesperada a oposição, que já sentiu a pancada, e está tonta com a força do treze. Os aliados de Bolsonaro que lutem porque na Bahia Lula terá uma grande vitória e vamos repetir as eleições de 2006 e 2014 e eleger Jerônimo Rodrigues governador no primeiro turno”, enfatizou o petista. 

Robinson Almeida também exaltou as transformações ocorridas na Bahia a partir dos governos do PT. “A Bahia conquistou avanços extraordinários na infraestrutura, na mobilidade, na saúde pública, na educação, na agricultura a partir dos governos Jaques Wagner e Rui Costa. Nos últimos anos, mesmo com a perseguição de Bolsonaro, Rui foi um gigante, entregando novos hospitais regionais, como o da Chapada, o de Ilhéus, o Metropolitano, as 24 Policlínicas Regionais de Saúde, recuperou mais de 10 mil km de estradas, na educação, com um investimento de R$ 3,5 bilhões, garantiu reformas de escolas e construção de novas escolas de tempo integral na Bahia. Olha o que era a mobilidade em Salvador e como é hoje, depois das novas avenidas, como a Pinto de Aguiar, a Gal Costa, a 29 de Março, a Via Expressa, a rótula do aeroporto, a ligação Pirajá-Lobato, o metrô, os viadutos, todo esse conjunto de intervenções e muitos outros realizados pelos governos do PT. Com Jerônimo governador e Lula presidente a Bahia será um canteiro duplicado de obra, com muito mais avanços no trabalho parceiro pelo fortalecimento da democracia, da inclusão social e do desenvolvimento no nosso estado”, projetou Robinson. O ato político reuniu mais de 200 lideranças da capital, além dos deputados federais Afonso Florence, Zé Neto e do vereador Tiago Ferreira, do Partido dos Trabalhadores.

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