Avião de pequeno porte capota após pouso de emergência em Jundiaí
Um avião de pequeno porte fez um pouso de emergência em um descampado próximo ao aeroporto de Jundiaí (SP), por volta das 11h deste sábado (26). A aeronave capotou e parou de cabeça para baixo, mas o único ocupante, o piloto, não sofreu ferimentos graves. Segundo a Rede Voa, empresa que administra o aeroporto, a torre de controle recebeu uma chamada de emergência. A aeronave havia decolado do aeródromo Vale Dourado, em Bragança Paulista (SP), para um voo local de propaganda, com retorno previsto ao ponto de origem. Durante o voo, o piloto relatou uma falha no motor e pediu autorização para pousar em Jundiaí. Ao perceber que não conseguiria alcançar a pista, optou por realizar um pouso forçado em uma área aberta, a cerca de cinco quilômetros do aeroporto, na região próxima à escola técnica Benedito Storani, nas imediações da rodovia dos Bandeirantes. A aeronave é um monomotor modelo Cessna 150L, prefixo PR-NIJ, fabricado em 1971 e registrado em nome da empresa Avision Publicidade Aérea. De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a documentação do avião estava regular. O caso deste sábado é o terceiro pouso de emergência registrado no aeroporto de Jundiaí nos últimos meses. Em 9 de julho, um jatinho com pneu furado pousou com sucesso na pista, após sobrevoar a região por cerca de 20 minutos para queimar combustível. Na ocasião, estavam a bordo apenas o piloto e o copiloto, e ninguém ficou ferido. Em maio, outra ocorrência mobilizou as autoridades após problemas no trem de pouso de uma aeronave modelo King Air Beechcraft E90, que saiu de Goiás com destino a São Paulo. O avião, com o empresário Marcos Araújo e a apresentadora Lívia Andrade a bordo, também precisou pousar em Jundiaí. O trem de pouso voltou a funcionar no momento da aproximação e o pouso foi realizado com segurança, sem necessidade de atendimento de emergência. Com 1.800 metros de extensão, a pista do aeroporto de Jundiaí é considerada mais segura para esse tipo de manobra do que a do Campo de Marte, na capital paulista, que tem 1.600 metros.
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